A Eletroterapia é uma prática que está cada vez mais presente no dia a dia de acupunturistas, esteticistas e fisioterapeutas. Diversos tratamentos realizados atualmente por esses profissionais, empregam o uso de corrente elétrica para alcançar resultados mais efetivos nos pacientes.

Basicamente, esta técnica utiliza estímulos elétricos para interferir na transmissão dos sinais de dor para o cérebro. Para isso, ela estimula músculos e tecidos, fazendo com que eles produzam endorfina, um verdadeiro analgésico natural. A partir daí, as endorfinas são interpretadas pelo cérebro no lugar dos sinais neurais de dor.

A aplicação de correntes elétricas alternadas nos músculos pode, ainda, provocar contrações fortes o suficiente para impedir a atrofia muscular e auxiliar no início da recuperação da massa muscular após lesões. O aparelho utilizado e a intensidade da corrente determinam a técnica de eletroterapia aplicada em cada caso.

 

O Avanço da Eletroterapia

 

O avanço da Eletroterapia

 

A Eletroterapia vem se tornando cada vez mais importante nos últimos anos. Inicialmente esta técnica era mais restrita a área da fisioterapia, mas com o avanço tecnológico, foi se diversificando e hoje atende a profissionais de diversos segmentos de atuação.

De acordo com o tipo de corrente utilizada no aparelho de Eletroterapia, é possível realizar tratamentos para diversos tipos de dor, tonificar músculos e até mesmo fazer procedimentos estéticos.

Atualmente, existem diversos tipos de Eletroestimulação, cada uma atendendo uma gama de procedimentos e ajudando milhares de pessoas na hora de resolver problemas no tratamento da dor.

Os tipos de Eletroterapia variam de acordo com o tipo de onda e a intensidade da corrente elétrica aplicada. As modalidades conhecidas são: TENS, FES, Corrente Russa, Aussie, Ondas Curtas, Laser e Ultrassom. Conheça um pouco mais de cada uma destas técnicas abaixo:

 

1 – TENS (Estimulação Elétrica Transcutânea)

 

O TENS é uma terapia que utiliza corrente elétrica aplicada superficialmente à pele através de eletrodos. Ela é utilizada para o tratamento de dor e exerce função analgésica ativando mecanismos de controle interno do sistema nervoso.

Por conta da sua eficiência, talvez seja a técnica mais utilizada na Eletroterapia. O TENS é muito indicado para alívio de dor aguda ou dor crônica. Além disso, ele pode tratar: dores pós-operatórias, cervicais, lombares, dores de cabeça, dores de dente, dores articulares artrites, bursites, contusões, tendinites, dores causadas pelo câncer, dores viscerais, neuropatias, neurites, entre outros.

 

2 – FES (Estimulação Elétrica Funcional)

 

Este tipo de corrente é mais utilizada na fisioterapia para treinos musculares, porque produz contração das fibras, por meio de estímulos de motoneurônios. A corrente elétrica utilizada nesta técnica, serve como estimulação e provoca contração dos músculos paralisados ou enfraquecidos.

Esta prática é de grande utilidade para tratamentos de pacientes neurológicos (derrames, traumas, crânios encefálicos, paralisia cerebral e acidente vascular cerebral são alguns exemplos).

Este tratamento resulta em fortalecimento muscular, facilita o controle motor voluntário, reduz temporariamente a espasticidade, possibilita o retorno venoso e linfático.

 

3 – Corrente Russa

 

Esta técnica de eletroterapia, também é utilizada no treinamento muscular. A estimulação elétrica da corrente russa pode recrutar um número maior de fibras musculares, sendo de grande intensidade, ajudando na hipertrofia da musculatura e na modelagem corporal.

A técnica de Corrente Russa leva este nome por ter sido desenvolvida pelos Russos na década de 80, pois foi verificado que os astronautas, ao retornarem da missão espacial, sofriam de atrofia e fadiga muscular. Observando este quadro, os cientistas desenvolveram esta corrente para solucionar esses problemas musculares no menor tempo possível.

 

4 – Aussie (Corrente Australiana)

 

Está técnica também é conhecida como Corrente Australiana, justamente porque foi desenvolvida pelo professor PhD Alex Ward, da Universidade de LaTrobe, em Melbourne, na Austrália. O nome “Aussie” é um termo coloquial em inglês para a palavra “australiano”.

Esta prática pode ser utilizada para relaxar e fortalecer os músculos. Ela possui vantagem sobre outros tratamentos porque é capaz de produzir um estímulo de onda mais confortável. Por conta dos seus efeitos neuromusculares, esta técnica é mais indicada para tonificação, combate à flacidez e tratamentos contra celulite.

 

5 – Ondas Curtas

 

Esta modalidade terapêutica consiste no aquecimento dos tecidos mais profundas por meio de energia eletromagnética de ondas curtas. O principal efeito deste tratamento é o aquecimento dos tecidos. Além disso, esta técnica é capaz de aumentar o fluxo sanguíneo, reduzir a rigidez articular, ajuda a aliviar dores e espasmos musculares

 

6 – Laser

 

O laser é um aparelho que emite feixes de radiação de luz terapêutica cujos principais objetivos são a cicatrização e o controle da dor. Seu diferencial é que ele pode ser utilizado em distúrbios bem pontuais como um único ponto  de dor ou em ligamentos bem finos deixando a terapia mais concentrada no problema em questão.

A aplicação do laser é sempre indolor e cada ponto de aplicação leva menos de um minuto. Suas indicações incluem redução do processo inflamatório, redução da dor e reparação tecidual. A única contra-indicação desta técnica é a aplicação direta nos olhos.

 

7 – Ultrassom

 

Este método deve ser utilizado como parte integrante de um programa para reabilitação, pois sua função geralmente é a de potencializar os efeitos de outros métodos terapêuticos. O ultrassom emite ondas sonoras de alta frequência e pode ou não produzir calor. Alguns dos efeitos deste tratamento são:

– Acelera a cicatrização de tecidos moles
– Incentiva a síntese de proteína
– Estimula a formação do calo ósseo
– Aumenta a circulação sanguínea
– Diminui espasmos musculares
– Normalização do Ph
– Aumento da mobilidade articular
– Aumenta a extensibilidade de tecidos ricos em colágeno
– Resolução de processos inflamatórios crônicos
– Diminuição de dor

Algumas contra-indicações:

– Placas epifisárias
– Testículos
– Tumores
– Tromboflebites e varizes
– Inflamação séptica

 

É importante salientar que apesar do ultrassom ser capaz de promover diversos benefícios ao corpo humano, ele precisa ser utilizado de acordo com um raciocínio clínico apurado para obter os efeitos desejados, portanto, uma avaliação minuciosa de um profissional habilitado é necessária antes da utilização do aparelho.

 

A Eletroterapia e suas aplicações

 

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A Eletroterapia é uma poderosa aliada dos profissionais da área da saúde no tratamento de diversas patologias e disfunções, podendo gerar soluções eficientes em tratamentos de diversos tipos de dor. Esta prática leva em consideração o conhecimento do profissional que realiza o tratamento, para tomada de decisão e aplicação da corrente elétrica.

Cada modalidade desta técnica, possui aplicações e propriedades distintas, bem como indicações e contraindicações que se diferenciam, sendo assim, o profissional que irá atuar no segmento, deve buscar o conhecimento necessário para oferecer aos seus pacientes cada vez mais opções de tratamento.

 

Conclusão

 

A Eletroterapia é um tratamento eficiente que pode atender profissionais de diversas áreas de atuação.  O eletroestimulador é um excelente equipamento para tratar a dor de uma forma que não é agressiva com seu corpo.

No entanto, necessita de uma correta utilização. Recomenda-se fazer o tratamento junto a um especialista para que ele o avalie e conduza as sessões. Você já fez algum tratamento com o uso de Eletroterapia? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência conosco.

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